Chris Gardner morava em San Francisco, Califórnia, junto com sua esposa Linda e seu filho Christopher JR. Chris era vendedor de densitômetros ósseos, que eram dispositivos portáteis de raio-X.
Ele pensou que havia uma oportunidade de ganhar muito dinheiro, então investiu todo seu patrimônio acumulado de anos de trabalho nessas máquinas.
O que ele não esperava é que, após um começo promissor, essas máquinas se tornariam irrelevantes por serem mais caras e razoavelmente melhores em relação às tradicionais.
Os meses se passaram e Chris não conseguia vender seus dispositivos. Ele precisava vender apenas dois para conseguir comprar os mantimentos do mês e pagar a creche de seu filho. Sua esposa Linda já estava fazendo hora extra há 4 meses para aumentar um pouco seu salário.
Toda vez que saía de casa, Chris era cobrado por ela para vender os dispositivos, e após várias semanas sem conseguir vender um sequer, ela começou a desacreditar do marido.
Toda vez que ele chegava em casa com o dispositivo em mãos, Linda sabia que era mais um dia que teria que trabalhar dobrado.
Certa manhã, ele estava andando nas ruas de San Francisco com seus aparelhos, quando se deparou com o homem bem vestido saindo de um Cadillac. Ele abordou o homem ao sair do veículo:
- Eu tenho 2 perguntas para você: como você conseguiu e aonde você trabalha?
- Haha, eu trabalho como corretor na bolsa de valores deste prédio na sua frente, chama-se Dean Witter Reynolds Co. Ali você só precisa ser bom com números e com pessoas.
Chris absorveu essa ideia e olhou na porta da corretora, viu que eles estavam contratando estagiários.
Ao chegar em casa, sua esposa novamente olhou com cara feia para ele com o dispositivo em mãos.
- Chris, eu estou cansada. Nós já estamos com o aluguel atrasado há 4 meses! Já estou fazendo todas horas extras possíveis
- Querida eu sei que estamos passando por uma situação difícil, mas prometo que vai ficar tudo bem. Eu vou procurar um estágio como corretor na bolsa de valores.
- Corretor de investimentos? Você? O que mais você quer? Ser astronauta?
Chris assentiu e foi para cama. Pensou: “Essa parte da minha vida chama-se O peso dos sonhos”
Um golpe na confiança
No dia seguinte ele estava na porta da corretora. Não queria entrar com o aquele trambolho médico na sala, então viu uma moça tocando violão na porta da empresa. Deu 2 dólares para que ela ficasse com o aparelho enquanto ele fosse preencher o formulário de estágio.
Ao entrar no escritório, logo pegou a ficha. Antes de escrever, viu a moça saindo correndo com seu dispositivo rumo ao metrô. Pensou:
- Caramba, como eu sou burro! Como pude acreditar em uma moça hippie tocando violão na rua?
Despediu-se rapidamente do funcionário e correu em disparada atrás da moça. Infelizmente ele não chegou a tempo. Só conseguiu ficar olhando a porta do trem se fechando lentamente enquanto descia as escadarias correndo.
Enquanto via a mulher se afastar, sentiu o sangue ferver de frustração. Cada centavo que ele investiu naquele projeto parecia se desmanchar no ar junto com as passadas despreocupadas da estranha.
Apertou os punhos, engolindo a vontade de gritar. Não havia tempo para lamentar. Mas, naquele instante, o peso da injustiça se abateu sobre ele como uma marreta. O mundo não esperava, não tinha paciência.
A moça estava do lado de dentro do trem com seu dispositivo. Chris olhou nos olhos dela, mas não conseguiu fazer nada. Lá se ia seu aparelho.
Ao chegar em casa, Linda pensou que Chris havia conseguido vender o aparelho, mas ao saber a verdade ficou totalmente abalada. Eles já estavam sem dinheiro e com o aluguel atrasado.
Ela estava cansada de tudo aquilo.
Chris assentiu e foi para cama. Pensou: “Essa parte da minha vida chama-se Sendo burro”
O cubo mágico da sorte
Cerca de 1 mês após enviar seu formulário para a corretora, Chris ficou esperando Jay Twistle - gerente de recrutamento - sair do expediente. Ele abordou Jay e perguntou se já haviam analisado seu currículo.
Jay estava sem tempo e logo chamou um táxi. Vendo que não conseguiria conversar o gerente, Chris disse que estava indo ao mesmo lugar que ele - na verdade não estava, mas disse isso para falar com Jay - então se voluntariou a dividir a corrida.
Jay concordou e Chris entrou no táxi.
Dentro do carro, Chris estava contando todas suas qualidades esperando que Jay olhasse para ele com outros olhos. Enquanto isso, Jay tentava avidamente montar um cubo mágico - era 1981 e o cubo mágico tinha se tornado febre nos Estados Unidos.
Chris já havia tentado e quase conseguido montar o cubo, seu filho Christopher Jr havia ganhado de presente de uma colega do trabalho de Linda. Então desafiou Jay que ele conseguiria montar o cubo nos 15 minutos restantes até o destino de ambos.
O gerente deu o cubo para ele com um olhar de deboche. Foram 15 minutos agoniantes para Chris. Ao chegar no destino, tanto Jay como o taxista estavam com os olhos vidrados naquele homem montando o cubo.
Ele conseguiu.
Jay sorriu e pegou o cubo da mão de Chris, havia ficado impressionado.
Ao sair do Táxi, Chris avistou a moça hippie que havia pegado seu aparelho de raio-x. Saiu correndo em disparada atrás dela sem pagar o taxista - mesmo que quisesse, ele não tinha dinheiro para pagar a corrida.
Por fim, finalmente conseguiu seu aparelho novamente. Ele, então, pegou um ônibus de volta para casa.
Linda ao ver seu marido chegando com um aparelho em cada mão ficou incrédula. Ele havia saído com um e voltou com dois! Discutiu com ele e foi para o quarto.
Certos ciclos se encerram, outros começam
Ao entardecer do dia seguinte Linda já havia tomado uma decisão. Buscou Christopher Jr na creche e estava de mudança para Nova York. Tinha se cansado das falsas promessas de seu marido.
Quando Chris telefonou para Linda depois de ir à creche e não encontrar seu filho, ela desabafou e contou que não dava mais para continuarem juntos. Seu casamento estava desmoronando.
Estava chovendo muito. Chris novamente pegou um ônibus de volta para casa. Ao chegar lá, não encontrou ninguém, sua esposa já havia feito as malas e saído com Christopher Jr.
Depois de revistar todos os cômodos em busca de seu filho, ele escutou o telefone tocando. Era Jay Twistle!
- Olá Sr. Gardner, fiquei muito impressionado com o Sr. ontem. Você conseguiria vir ao meu escritório para vermos a respeito do seu estágio na Dean Witter?
- Claro Sr. Twistle, com certeza.
- Ótimo! Pegue um papel e anote o seguinte número, é da minha secretária. Basta ligar para ela e marcar o dia da sua vinda.
Chris ficou eufórico, mas procurou em volta e não achou nenhuma caneta, Linda havia levado tudo.
- Alô, Chris, você está aí?
Ele não teve outra escolha, ouviu atentamente cada número que Jay falou e tentou memorizar o telefone. Quando desligou, foi correndo no mercado ao lado pegar um papel e caneta para anotar.
Não sabia ao certo se era o número correto, mas não tinha outra saída. Como já estava tarde da noite, no dia seguinte ele ligou para o número. Após alguns segundos alguém atendeu:
- Olá, bom dia! Aqui é a secretária do Sr. Twistle, como posso ajudar?
Chris ficou aliviado e marcou o dia para se apresentar na Dean Witter.
Uma entrevista, uma vida em jogo
Na tarde anterior ao dia da entrevista, dois policiais bateram na porta de Chris. Ele estava pintando o apartamento como forma de pagar os meses atrasados.
- Boa noite, Sr. Gardner?
- Sim, eu mesmo Sr.
- Viemos em nome do departamento de trânsito, você tem pendências conosco a muito tempo, vamos te levar até a delegacia - Chris adquiriu essas multas ao estacionar nos hospitais, pois nunca havia vagas e ele estava sempre com pressa.
Ele não tinha o que fazer, foi levado pelos policias até a delegacia. Suas roupas estavam sujas de tinta e rasgadas.
Ao chegar lá teve que gastar toda sua poupança para acertar as multas, caso contrário ficaria 1 mês detido. Além das multas, ele ficaria até às 9:30 do dia seguinte na prisão, pois somente esse horário que os policias conseguiriam verificar o cheque.
Chris ficou doido, ele ainda tinha que buscar Christopher Jr na creche naquele fim de tarde, além de que chegaria em cima da hora para sua entrevista na corretora no dia seguinte, que era às 10:30!
Não tinha o que fazer, ele estava detido. Solicitou uma ligação aos policias. Então ligou para Linda pedindo que buscasse Christopher Jr na creche. Ele pegaria seu filho no término da aula do dia seguinte.
Linda ainda não havia se mudado para Nova York, e como Christopher também era seu filho, concordou.
Às 9:30 do dia seguinte Chris foi liberado, ele foi correndo o mais rápido que pode até a corretora. Não havia tempo para passar em casa tomar banho e trocar de roupa, nem tinha dinheiro para pagar um táxi.
Antes de entrar na sala, os supervisores juntamente com Jay olharam inconformados para Chris através do vidro. Como ele ousava vir para uma entrevista todo sujo de tinta e com as roupas rasgadas!
Ao entrar na sala, Chris não soube o que dizer além da verdade. Mas foi imponente aos mostrar que faria de tudo pela empresa.
- Sr. Gardner, o que você faria se alguém viesse sujo de tinta e com as roupas rasgadas para uma entrevista de emprego?
- Eu diria que ele tem ótimas calças!
Os supervisores riram da piada. além disso, eles acreditavam em Jay, já que ele havia dito ótimas coisas sobre Chris.
E por incrível que pareça, Chris foi aceito no programa. O que ele não sabia, é que não tinha remuneração para estagiários. Mas ele não tinha escolha, apostou todas as fichas e aceitou estagiar na corretora.
Chris assentiu e foi para casa. Pensou: “Essa parte da minha vida se chama Esperança”.
O Custo da Esperança
Na semana seguinte Chris iniciava sua jornada na Dean Witter. Durante os próximos 6 meses ele trabalharia sem remuneração. Da sua turma de 20 colegas, somente 1 era aceito para entrar na equipe.
Seu expediente era composto por 3hrs de curso e mais 5hrs de prática, ele ligava para empresários da cidade em busca deles aceitarem terem seus patrimônios geridos pela Dean Witter. Chris também trabalhava 3hrs a menos que seus colegas, pois tinha que buscar Christopher Jr na creche.
Ele sabia que essas horas fariam falta, então trabalhava o dobro de seus colegas no tempo que tinha.
Certo dia, ele fez uma ligação para Walter Ribbo, investidor influente na cidade, que justamente na hora que recebeu a ligação, havia desmarcado uma reunião poucos minutos antes e estava com tempo livre pelos próximos 40 minutos.
O Sr. Ribbo aceitou o convite de Chris e solicitou que ele comparecesse ao seu escritório para ouvir a proposta. Chris novamente saiu em disparada rumo ao escritório do Sr. Ribbo.
Mas na hora em que virou a esquina do prédio, Chris foi atropelado! Ele estava tão eufórico em possivelmente fechar negócios com um peixe grande do mercado que atravessou correndo a rua.
Não foi grave, mas ele perdeu um tempo precioso nesse acidente. Consequentemente não conseguiu chegar a tempo da reunião. Quando entrou na sala da secretária, ela o informou que o Sr. Ribbo havia deixado o prédio logo após que Chris entrou na sala.
De nada adiantou seu esforço.
No dia seguinte, num sábado de manhã, Christopher Jr pediu ao seu pai que levasse ele para jogar basquete. Ele concordou e foram ambos para quadra.
Depois de um tempo jogando Christopher Jr disse:
- Eu sou muito bom nesse jogo! Dando risadas
- É, eu não sei não. Provavelmente você será melhor que eu, é assim que as coisas são. Eu era abaixo da média no basquete, provavelmente você também não será lá aquelas coisas. Você será bom em muitas coisas, mas não no basquete. Eu não quero que você fique arremessando essa bola todos os dias, tá bom? Disse Chris
Christopher Jr jogou a bola para longe e virou as costas para o pai.
Após um tempo em silêncio, Chris olhou para seu filho e disse:
Ei. Nunca deixe ninguém te dizer que não pode fazer alguma coisa. Nem mesmo eu. Se você tem um sonho, tem que correr atrás dele. As pessoas não conseguem vencer na vida e dizem que você também não vai vencer. Se você quer uma coisa corre atrás, ponto.
O fundo do poço
As semanas se passaram e as coisas estavam melhorando, ele havia vendido quase todos aparelhos de raio-x. Mas antes disso já havia sido despejado do antigo apartamento e estava morando em um motel.
Certo dia chegou uma carta da receita federal. Já se passavam meses e Chris havia acumulado vários impostos não quitados. A carta alertava que todo o dinheiro de sua conta havia sido tomado pelo Governo para abater esse débito.
Chris estava falido. Lhe restava somente 1 aparelho e ainda faltavam dois meses para finalizar o estágio. E ele não tinha garantia de nada que ficaria com o emprego.
Então saiu para vender seu último dispositivo. Logo no primeiro hospital que passou para oferecer a máquina, o médico analisou e aceitou! Sim, Chris não estava totalmente falido, conseguiria pagar as contas até finalizar o estágio.
Mas o que ele não contava, é que a máquina estava com defeitos - essa era a máquina que havia sido roubada pela moça hippie. Chris tentou de tudo, mas a máquina simplesmente não funcionava.
O médico desistiu de comprar, disse para Chris voltar outro dia. Era inacreditável. Por quê ele seu filho não podiam serem felizes? Mesmo quando tudo parecia bem, a vida ia lá e dava um soco no estômago de Chris.
Voltaram para o motel. Ao subir as escadarias perceberam que seus pertences estavam do lado de fora. Chris foi correndo para a porta do quarto. A fechadura havia sido trocada, ele foi despejado por não pagar as diárias!
Ele agora estava sem esposa, sem carro, sem emprego e sem casa! A única coisa que tinha era a companhia e o amor de seu filho. Ele podia ficar ali chorando e reclamando na porta do motel, mas pegou Christopher Jr e partiu em direção ao metrô.
Já era bem tarde da noite, não haviam muitas pessoas. Ele não tinha onde dormir, não tinha dinheiro para pagar um hotel. Os dois entraram no banheiro do metrô e por ali ficaram até o amanhecer.
Christopher Jr dormiu nos braços do pai, enquanto ele ficava acordado para garantir que ninguém arrombasse a porta. De tempos em tempos alguém tentava abrir para utilizar o banheiro, e a cada movimento que a maçaneta fazia, escorriam lágrimas dos olhos de Chris.
Esse contraste era fatal. Chris fazia estágio numa das maiores corretoras de investimentos da cidade, conversava com milionários todos os dias! Mas não tinha casa, não tinha carro, não tinha nada. No último dia havia dormido no metrô.
Mas ele não iria desistir fácil assim. No dia seguinte procurou vender seu sangue em algum hospital para comprar a peça que consertava sua última máquina. Além disso, começou a sair ainda mais cedo do serviço, pois precisava estar às 17hrs para conseguir entrar na fila de um abrigo para moradores de rua.
Lá eles serviam comida, abrigo e cantavam na igreja. Todos os dias ele e seu filho tomavam banho com a água fria da torneira.
À procura pela felicidade
Então, chegou a última semana de seu estágio. Chris conseguiu arrumar a máquina de raio-x e vendeu ao hospital que tinha o recebido dias antes. Ele chegou a corretora e deu tudo de si na prova escrita.
Teve que sair mais cedo para buscar Christopher Jr na creche, mas sabia que tinha feito a prova da melhor maneira que conseguiria.
No seu último dia de estágio na Dean Witter, Chris já havia fechado vários negócios para a corretora, mas não sabia se seria chamado ou não. Não sabia se realmente tinha ido bem na prova. Não sabia o que faria se não fosse contratado.
Ao entrar no banheiro da empresa, ele se deparou com Jay Twistle, que olhou para ele e disse:
- Chris, independente do que acontecer, saiba que o seu trabalho foi excelente, você é um cara espetacular. Desejo todo sucesso para você.
O que seria isso? Um tipo de consolo? Jay sabia que ele não havia sido aceitado? Ele tinha como saber, mas apesar de tudo, Chris deu o seu melhor nas últimas horas que tinha trabalhando na Dean Witter.
As coisas começaram a passar pela cabeça.
Se lembrou de Linda, sua ex-esposa que agora estava em Nova York. Pensou no seu carro que vendeu para pagar as contas atrasadas. Pensou nos dias que dormiu com seu filho no banheiro do metrô. Pensou no dia que foi atropelado em busca de fechar negócios para sua empresa.
Pensou nas noites que tomou banho com a água da torneira. E pensou no seu filho, principalmente no seu filho. Ele queria dar uma vida digna para ele, ninguém merece não ter lugar para dormir ou o que comer.
As horas foram passando até que um dos supervisores chamou Chris para sua sala. Ele já tinha visto outros colegas indo para aquela sala e saindo cabisbaixos. Ele, mesmo desacreditado, encheu o peito de ar e adentrou a porta de vidro.
Sentado nas cadeiras, estavam dois supervisores e Jay. Eles disseram:
- Sr. Gardner, nós agradecemos imensamente todo seu trabalho e empenho durante estes 6 meses conosco. Saiba que você é um cara espetacular. Mas eu preciso que você arrume suas coisas e troque seu paletó, este foi seu último dia estagiando na Dean Witter.
Chris já havia entendido. Ele nem pensava em todo o esforço e suor que entregou para aquela empresa em vão. Seu único pensamento era no seu filho. Pensou em como amava ele e se lembrou das palavras que ele havia dito dias antes quando estava lavando seu corpo na torneira da pia do abrigo:
- Você é um bom pai.
Chris estava se levantando cabisbaixo, quando seu supervisor o abordou:
- Sr. Gardner, creio que você não entendeu, este foi sim seu último dia como estagiário aqui na Dean Witter, pois a partir de amanhã você fará parte do nosso time de corretores. Você aceita?
Chris ficou paralisado, a única coisa que conseguiu foi dizer sim e obrigado com os olhos cheios d'água. Ele havia sido contratado.
Saiu da empresa correndo para buscar Christopher Jr, enquanto comemorava e chorava de alegria.
Chris chegou a creche e abraçou seu filho. Enquanto segurava Christopher Jr. nos braços, sentiu uma onda de alívio e gratidão tomar conta de seu corpo. Cada lágrima que escorria era o reflexo de todas as noites de incerteza, de cada porta fechada, de cada dia em que duvidaram dele — e, principalmente, dos dias em que ele quase duvidou de si mesmo.
Mas agora, nada disso importava. Ele venceu. Não porque o mundo foi gentil, mas porque ele se recusou a desistir. Olhou para o filho, que sorria sem entender completamente o que aquele momento significava, e sorriu de volta. Porque agora, pela primeira vez em muito tempo, Chris sabia que tudo ficaria bem.
Pensou: “Essa parte da minha vida, essa pequena parte da minha vida chama-se FELICIDADE”.
Pense nisso.
Eu sou O estrangeiro, e o nosso próximo passo sempre será em direção ao desconhecido.
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Um belo texto!
Até me emocionei. Há filmes e filmes, não é?