Desmond Thomas Doss nasceu no dia 7 de fevereiro de 1919, na pequena cidade de Lynchburg, Virgínia. Desde cedo, sua vida foi moldada por duas forças aparentemente opostas: a violência do mundo ao seu redor e a fé inabalável em Deus.
Ele foi criado em um lar profundamente religioso, sua mãe Bertha era Adventista do 7º dia, e ensinou ao filho os princípios do amor ao próximo e da não violência, valores que ele carregaria consigo até os campos de batalha da 2° Guerra Mundial.
Enquanto crescia, Desmond via a fé não apenas como um conjunto de crenças, mas como um código de conduta. Para ele, seguir os mandamentos significava obedecer à risca todas as ordens do Senhor, mas isso o desafiaria nas convenções militares e o tornaria uma figura única na história da guerra. Segue a Linha. 🧵
A fé inabalável de um jovem soldado
Desmond desde pequeno seguia os passos de sua mãe na religião. Em momentos de sua infância, ele dizia que se não fosse por Deus ele nem estaria vivo:
Certa vez quando era criança, tive um ferimento grave no joelho após um acidente quando estava brincando com meus amigos em cima de uma rocha, os médicos me falaram:
-Sra. Doss, não gostaria de lhes dizer isso, mas, como podem ver, o joelho está extremamente infeccionado e não vejo alternativa a não ser amputar a perna (lembrem-se que estamos em 1930). A infecção está se infiltrando no corpo do menino e pode matá-lo.
Matá-lo! Que pensamento terrível! Mas como permitiriam que o médico cortasse uma das pernas de Desmond! Não, não! Isso seria terrível! Mas e se o menino morresse? Que decisão!
- Doutor, não há nada que possamos fazer? Perguntou a mãe em desespero.
O médico sugeriu que talvez ajudasse colocar um emplastro quente sobre o joelho.
Eu e minha mãe oramos para que Deus curasse meu joelho e aquele médico estivesse equivocado, e no dia seguinte milagrosamente meu joelho não estava tão ruim como na noite anterior
- Desmond, que maravilha! Você consegue movimentá-lo! Vamos orar agora mesmo e agradecer a Deus por ajudar na cura de seu joelho.
Desmond abaixou a cabeça, e a mãe agradeceu à Deus por aquela bênção maravilhosa.
Ao longo de sua vida, Desmond presenciou diversos eventos que considerava que o Senhor teria o salvado, o ajudado ou iluminado seu caminho.
Na sala de sua casa havia um quadro com os 10 mandamentos. Desde garotinho, ele havia olhado para aquele quadro muitas vezes, mais especificamente para o 6º mandamento - Não matarás - que era representando com a imagem de Caim, com um porrete em mãos, pisando no corpo do irmão Abel logo depois de matá-lo.
Desmond se perguntou muitas vezes: "Como um irmão foi capaz de fazer algo assim?" Isso o imbuiu de um horror tão grande de matar alguém ou algo que ele tinha certeza de que a imagem que via quando criança o fez tomar a decisão de ser um soldado paramédico que salvaria vidas, em vez de tirá-las.
Conseguia imaginar Jesus lhe dizendo: "Desmond, se você me ama, não vai matar, mas, sim, salvar vidas como Eu faria se estivesse em seu lugar. Siga meu exemplo."
15 anos se passaram e então após os japoneses atacarem Pearl Harbol durante a 2º Guerra mundial, o governo americano solicitou o alistamento de todos os homens maiores de idade para ajudar em combate.
Desmond trabalhava em um estaleiro como auxiliar de marceneiro, e poderia facilmente pegar uma dispensa do exército. Mas ele não achava justo ficar em casa protegido enquanto seus irmãos de nação estavam colocando suas vidas em risco em nome do país.
Contrariando a opinião de seu pai que já havia servido na 1º Guerra mundial - e havia ficado com sequelas devido ao horror que viveu no campo de batalha - Desmond foi fazer seu alistamento.
Quatro ou cinco oficiais estavam na sala. Desmond entrou e perguntou:
- Gostaria de me alistar como não combatente.
- Rapaz, não existe esse tipo de coisa no exército - respondeu um oficial
- Sabe, oficial, eu pertenço à Igreja Adventista do Sétimo Dia e não fazemos trabalhos comuns no sétimo dia, o sábado. Podemos cuidar dos enfermos ou feridos no sábado, como Jesus fazia.
- E o que isso tem que ver com ser não combatente? - perguntou outro oficial
- Bem, nós cremos que devemos guardar todos os dez mandamentos. Um deles diz: "Não matarás”. Por isso, não portamos armas - respondeu Desmond.
O oficial de recrutamento parecia confuso.
- E se todos pensassem dessa maneira, jovem? Como é que iríamos para a guerra?
- Se todos pensassem assim, não haveria guerras - respondeu Desmond. Mas, oficial, há soldados que vão se machucar e eu gostaria de ajudar a cuidar deles.
- Ok, Doss, então você precisará se alistar como objetor de consciência propôs um terceiro oficial.
- Mas, senhor, eu não sou objetor de consciência - Os objetores de consciência eram frequentemente vistos com desconfiança e desprezo, especialmente durante tempos de guerra. Eram considerados covardes e visto como inúteis.
- Veja bem, filho, você está me dizendo que quer guardar o sábado e que não vai portar uma arma. Se você entrar para o exército com classificação regular, mas quiser guardar o sábado ou não portar armas, posso lhe garantir que logo será julgado por um tribunal militar.
O preço da convicção
No dia seguinte, Bertha pediu a Desmond que fosse encontrar seu pai. Ele estava no cemitério de Lynchburg, alcoolizado e lamentando a perda de seus colegas em batalha.
- A mamãe pediu para te encontrar aqui. Disse Desmond
- Esses 3 aqui eram meus melhores amigos - Disse seu pai Thomas apontando para as lápides. Eu me alistei com eles, e agora estão aí. Cobertos de terra, grama e sendo comidos por vermes. Não quero ter que visitar meus filhos aqui.
- Pai eu já me alistei. Eu não pude evitar, todo mundo que conheço já se alistou, eu não posso ficar aqui parado como um covarde.
- Você não é todo mundo Desmond, as pessoas costumam fazer as coisas sem pensar! Igual esses idiotas que agora estão soterrados por meio metro de terra. E os soldados que vivem, vivem porque são capazes, VOCÊ NÃO É!
- Você precisa sentar e orar para tudo. Olhe para você, está fazendo isso agora mesmo. Acha que essa guerra vai de acordo com você? Com suas ideias? Sabe, qualquer que seja a crença que tenha nessa sua cabeça maluca ela não vai te ajudar, as coisas não são assim. E se por acaso você sobreviver não vai querer agradecer à Deus.
Desmond se retirou em silêncio e deixou seu pai ao pé das lápides de seus ex-colegas de batalha.
Algumas semanas depois, ele estava se apresentando para seu primeiro dia no exército. No primeiro dia o sargento estava ensinando como fazer um nó para usar em escaladas, pois o terreno no Japão possuía muitos cumes.
Desmond acabou fazendo um laço em vez de um nó, o sargento pegou a corda da mão dele e disse:
- Soldado Doss, poderia me explicar para o que serve isto? Seria um para cada teta? Um sutiã?
Desmond olhou para o sargento e refez da maneira correta.
No período da tarde houve outra desavença com o sargento, ele estava mostrando aos soldados como manusear uma arma de combate. Todos os soldados foram em direção ao arsenal e pegaram suas armas. Desmond ficou parado enquanto viam seus colegas voltarem armados.
O sargento ficou sabendo no almoço que Desmond foi classificado como um objetor de consciência. Quando ele se recusou a pegar a arma o Sargento disse:
- Senhores, o soldado Doss não acredita em violência. Ele nem se quer ousa tocar em uma arma. Pegue logo isto Desmond!
- Desculpe Sargento, eu não posso tocar em uma arma.
- Soldado, eu não estou pedindo, é uma ordem! Você se considera especial? Acha que esta unidade vai de acordo com o que você quer?
- De forma alguma Sargento, eu apenas não porto armas e nem tiro vidas humanas. Tenho energia e quero estar em campo para ajudar meus homens, mas como médico de combate.
Após essa desavença, Desmond foi encaminhado ao escritório do capitão Jack Glover.
- Soldado Doss, meus homens informaram que você desobedeceu ordens de um superior, qual é exatamente o problema?
- Não tem nenhum problema capitão, é só um engano. Eu avisei ao exército quando me alistei que seria médico, não era para estar na infantaria.
- Isso não é possível. Sabe por que não é possível soldado? Porque o exército dos Estados Unidos não erra. Se tem um problema, você deve ser o problema.
- Eu vim para a seção errada, não era para estar aqui.
- Entendi soldado, você não mata, não quer tocar em uma arma, tem algo mais que nós podemos fazer para que sua estadia seja confortável?
- Bom, eu sou adventista do 7º dia e sábado é meu dia sagrado, infelizmente não posso trabalhar.
- Eu acho que isso não é um problema soldado, o que você acha sargento? É só a gente pedir para os inimigos não invadirem aos sábados porque o soldado Doss precisa orar. Escute, enquanto você estiver na minha companhia, vai obedecer minhas ordens e ponto.
Desmond saiu cabisbaixo da sala do capitão, quando voltou para o treinamento com seus colegas, o Sargento disse:
- Senhores, quero que conheçam o soldado Doss, aparentemente ele não acredita em violência. Ele não pratica violência. Então eu imploro, não esperem que ele salve suas vidas no campo de batalha, porque ele com toda certeza estará orando enquanto isso.
- Sargento isso não é verdade! Tentou dizer Desmond.
- Soldado CALA ESSA BOCA! É por isso que nós homens temos que lutar mesmo que a crença do soldado Doss cause a morte de mulheres e crianças. Então espero que cada um dessa companhia dê ao soldado Doss a recepção de respeito que ele merece.
Na noite deste mesmo dia, antes de dormir, Desmond pensou:
- Eles me acham um monstro só porque não quero pegar em uma arma ou matar pessoas.
Após ficar ruminando esse pensamento, ele caiu no sono. Cerca de 5 soldados o espancaram enquanto dormia.
No amanhecer do dia seguinte, o Sargento viu o rosto de Desmond todo ferido e com hematomas.
- Soldado, o que houve? Poderia me falar quais homens fizeram isso com você?
Desmond virou os olhos para ele com a cara toda machucada e disse:
- Sargento, eu apenas tive um sono pesado ontem, acabei caindo da cama e me machuquei.
A companhia inteira juntamente com o sargento ficaram em silêncio enquanto Doss terminava de vestir suas roupas.
O resgate impossível e o milagre de Okinawa
No mês seguinte, o batalhão da 77º divisão - que era o de Desmond - foi enviado para Okinawa em plena 2º Guerra Mundial para lutar contra os japoneses. Para chegar até o centro da ilha, os soldados teriam que escalar um cume de 120 metros de altura, conhecido como Escarpa Maeda.
Na primeira tentativa de subida, quando chegaram no topo do morro, não foram páreos para os japoneses. Após alguns dias adentrando no território, o batalhão foi surpreendido com uma ofensiva. Eles não ligavam se iriam morrer ou não, os japoneses eram kamikazes.
Pouco a pouco os homens do batalhão iam sendo derrubados. O capitão Jack solicitou um bombardeio da marinha em cima daquele cume, suas tropas estavam em retirada e o bombardeio impediria que os japoneses derrotassem toda sua tropa e impediriam que os japas chegassem na beirada da escarpa.
O bombardeio começou e pouco a pouco a infantaria ia descendo do cume fugindo dos japoneses .Desmond permaneceu lá em cima até todos partirem.
E os feridos que estavam espalhados pelo topo da escarpa? Ele não podia ir embora e deixá-los lá. Sabia que muitos deles tinham esposa e filhos esperando em casa.
Todos já haviam descido, Desmond se apoiou na beirada, olhou para os céus e disse:
- Senhor, o que você quer de mim? Eu não consigo te ouvir! Enquanto chorava lamentando as possíveis perdas de seus colegas em campo.
- Me dê um sinal Senhor, eu não consigo te ouvir!
Desmond, então, ouviu um grito lá de dentro da fumaça do bombardeio. Era um grito de socorro, alguém estava ferido. Ele colocou seu capacete e foi em direção àquela fumaça. Ele não tinha armas, então se algum japonês estivesse por lá, possivelmente seria abatido.
Sua única arma era a fé inabalável que o Senhor o protegeria.
Começou pelo soldado mais próximo. Estava gravemente ferido. Desmond o arrastou até a beira do penhasco e olhou em volta para ver o que tinha para usar. Havia uma maca e uma corda que tinham sido usadas para subir com suprimentos. Rolou o soldado ferido para cima da padiola e o amarrou o melhor que pôde.
Então o abaixou enquanto se segurava à corda. Quando a maca estava no meio do caminho, achou que perderia o soldado, mas a corda aguentou, e a padiola chegou em segurança naqueles 120 metros morro abaixo.
Alguns dos soldados haviam parado para descansar um pouco no pé da escarpa antes de prosseguir desfiladeiro abaixo.
- O que está acontecendo aqui? - eles se perguntaram ao ver a maca descendo. Pensaram que fosse algum soldado japonês, mas ao ver a cor da farda identificaram que era de seu batalhão.
Enquanto alguns homens retiravam o soldado ferido, Desmond puxou a corda de volta. Levou bastante tempo para abaixar aquele soldado. Então ele se lembrou do nó de laço com duas laçadas que havia feito durante o treinamento - sim, aquele mesmo que o sargento havia comparado com um sutiã. Para Desmond, foi Deus quem trouxe o fato a sua memória
Ele fez esse nó rapidamente, abaixou outro ferido pela beirada do desfiladeiro e encaixou as duas laçadas em suas pernas. Dobrou a corda de novo e a amarrou em volta do peito do soldado. Então o soltou devagar da beirada.
O Senhor providenciou até mesmo um toco de árvore naquele lugar no topo do morro. Desmond enrolou a corda nesse toco e a deixou descer devagar. Isso tirou dele o peso enquanto abaixava o homem. O tempo inteiro ele orava: "Senhor, ajuda-me a salvar mais um."
Ele não conseguia entender por que os japoneses não foram até a parte do penhasco onde estavam os norte-americanos feridos para dar fim a todos eles. A única explicação que pôde encontrar é que Deus cuidou dele e de seus soldados. Mais tarde, teve tempo de agradecer ao Senhor.
Ele não achava que seria morto ali, pois se lembrou de que nunca havia desonrado seus pais e o quinto mandamento diz que quem honra os pais terá vida longa na terra que o Senhor Deus nos dá.
Não pensava que isso o impediria de ser ferido, mas sentiu que valeria a pena se ferir caso isso significasse salvar seus homens.
A cada vez que trazia mais um soldado de volta daquele horror do campo de batalha, Desmond implorava à Deus:
- Senhor, ajuda-me a salvar mais um. Só mais um.
E assim permaneceu a noite toda no cume. Resgatando soldado por soldado com a força divina do Senhor. E novamente, toda vez que encontrava e resgatava alguém, dizia:
- Senhor, ajuda-me a salvar mais um. Só mais um.
Esse soldado cansado, agradecido e encharcado de sangue finalmente desceu a escarpa Maeda ao término daquele dia. E, por mais inacreditável que pareça, Desmond não estava ferido!
Os membros da companhia que testemunharam a incrível ação daquele soldado paramédico, objetor de consciência, ficaram chocados. Não demorou muito para o restante da companhia saber o que aconteceu.
Depois do feito, Desmond decidiu encontrar um lugar reservado onde pudesse ler a Bíblia. Sem dúvida, tinha um motivo muito especial para agradecer a Deus dessa vez.
Enquanto ele estava só, o capitão Jack Glover se aproximou de Desmond. Ele ficou sabendo do que aquele covarde havia feito no topo do cume. Olhou para ele e disse:
- Só o que eu via era um garoto magrelo, eu não sabia quem você era. Você fez mais a serviço do seu país do que qualquer outro faria. Nunca estive tão errado sobre alguém quanto estive sobre você.
Desmond olhou para ele e voltou a ler sua Bíblia, Jack continuou:
- A gente vai subir naquele cume amanhã novamente. E eu sei que amanhã é seu dia sagrado Desmond. A maioria aqui não acredita nas mesmas coisa que você, mas eles acreditam demais no quanto você acredita. O que fez naquele cume não é nada menos do que um milagre e eles não vão querer subir sem você.
Desmond no topo da Escarpa Maeda, Okinawa
O fim de uma jornada histórica
No amanhecer de sábado, todos os soldados estavam prontos para subir novamente. Eles estavam atrasados, já era para terem começado a escalada fazia uns 15 minutos! O coronel ligou para Jack e perguntou:
- Qual o motivo da demora capitão? Vocês já deviam estar naquele cume.
- Estamos esperando senhor.
- Esperando pelo o quê? Perguntou o coronel
- Esperando o soldado Doss terminar de orar por nós.
- O soldado Doss terminar de orar? Mas quem é o soldado Doss?
Desmond terminou sua oração e vestiu seu capacete, todos os homens partiram rumo ao cume. Seu batalhão conseguiu uma ofensiva contra os japoneses, eles estavam avançando cada vez mais.
Após salvar mais de seus companheiros feridos ao longo da batalha, Desmond escutou um grito de ajuda perto de uma trincheira cheia de japoneses. Foi em direção ao soldado. No trajeto para resgatar esse ferido, ele foi surpreendido ao lançarem uma granada em sua direção. Ele chutou a granada num susto, mas a explosão ocorreu antes que conseguisse afastá-la.
Os estilhaços atingiram suas pernas, causando ferimentos graves. Enquanto era carregado em uma maca para fora do campo de batalha, ele viu outro soldado ferido e, apesar de sua condição, rolou da maca para permitir que o outro fosse levado primeiro. Durante essa ação, ele fraturou o braço ao cair no chão. Mesmo gravemente ferido, manteve sua fé e coragem até o fim.
Quando finalmente estava sendo carregado para fora da batalha, Desmond pediu a seu colega que encontrasse sua Bíblia sagrada, pois ele havia perdido durante aquele dia. O soldado partiu em toda velocidade para achar antes que Desmond descesse do cume.
Quando Doss estava pronto para descer, com ferimentos graves nas pernas e nos braços, seu colega vinha correndo com a Bíblia em mãos. Desmond agradeceu e desceu do cume carregado por seus colegas com a Bíblia em seu peito.
De “covarde” a herói: o legado de Desmond Doss
Desmond Doss recebendo a medalha de honra
do presidente dos Estados Unidos Harry Truman
Quando se recuperou da batalha, Desmond foi até a Casa Branca ser condecorado com a medalha de honra por seus feitos em Okinawa. Ele foi o primeiro objetor de consciência da história dos Estados Unidos a ter essa honraria. Este é o maior prêmio por coragem em combate.
Desmond resgatou a vida de mais de 75 homens naquele cume. Qualquer outro médico poderia dar os soldados como mortos e nem arriscariam suas vidas por causa do incerto.
Alguns estava sem pernas, outros sem braços, outros com o rosto queimado por explosões com granadas, mas Desmond deu a chance de todos os 75 homens voltarem para sua famílias novamente.
Soldado por soldado, Desmond arriscou sua vida naquele cume para descer todos que encontrava. Ele manteve a modéstia e deu toda a glória de seu feito à Deus,
- Eu orei à Deus o tempo todo. Eu ficava orando "Senhor por favor me ajude a salvar mais um". Quando fiquei sem força, disse: "Senhor por favor me ajude a salvar mais um".
- Os verdadeiros heróis estão lá enterrados.
Quando você tem uma convicção, uma crença, isso não é uma piada. É o que você é.
Desmond Doss, faleceu aos 87 anos, em março de 2006. Seus feitos estão eternizados na história e sua fé segue mais viva do que nunca. Ele dedicou sua vida a seguir os caminhos de Deus, mesmo quando tudo ao seu redor clamava pelo contrário.
Neste momento, ele está em paz. Sem sombra de dúvidas deve estar sentado ao lado do Senhor. Hoje, seu corpo pode ter descansado, mas sua história continua viva, inspirando aqueles que acreditam no poder da obediência e do amor ao próximo.
Seu legado não é apenas uma história de guerra, mas um testemunho vivo de sua fé inabalável.
Aquele magricela que não tocava em armas e era chamado de vagabundo por não trabalhar aos sábados, foi um dos homens mais corajosos da história dos Estados Unidos.
Como ele mesmo disse:
Toda a glória e honrarias de meus feitos devem ser dadas ao Senhor que proporcionou os meios para que eu fizesse isso.
Pense nisso.
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Eu sou O estrangeiro, e o nosso próximo passo sempre será em direção ao desconhecido.
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Que maravilha de post! Sinto-me contente ao ler esta obra! Parabéns!!!
Sempre me fascinou a história de vida e convicção de Desmond Doss, desde quando era pequeno e havia assistido o filme que retrata seus feitos.
Simplesmente algo que vai muito além de guerra e meche com qualquer pessoa que tem certos princípios, a letter está incrível, continue nos trazendo conhecimento.