Uma criança de 10 anos dança uma música sobre rabetão. O novo herói da Disney não pode ser branco, nem hétero, nem musculoso — “opressor demais”. O que antes era senso comum agora é "fascismo".
E se você acha isso estranho, parabéns: ainda tem JUÍZO.
A música não é mais a mesma, os filmes não são mais os mesmos, as brincadeiras não são mais as mesmas. Hoje não se pode falar mais tal coisa que isso fere uma causa ou alguém.
Até a própria língua portuguesa já não pode ser mais a mesma. Está se tornando comum abandonar um idioma de uma nação inteira por causa de meia dúzia de pessoas que se sentem “excluídas da sociedade”.
Se os nomes não forem corretos, a linguagem não refletirá a verdade das coisas. Se a linguagem não refletir a verdade das coisas, os assuntos não serão administrados corretamente. Se os assuntos não forem administrados corretamente, a moral e as artes se deteriorarão. Se a moral e as artes se deteriorarem, a justiça se perderá. E se a justiça se perder, o povo ficará confuso e perdido.
Se aquilo que se diz não é o que se quer dizer, então qualquer coisa pode ser interpretada — e tudo se torna MENTIRA.
- Confúcio
Tudo está sendo desfigurado em nome de uma suposta “evolução”. O absurdo está se tornando COMUM, mas isso não quer dizer que seja NORMAL.
Se você sente que as coisas estão estranhas, este texto é para você. Segue a linha. 🧵
Hoje em dia nem mesmo o céu pode ser azul!
Eu entendo que temos um viés bem incisivo de acreditar que as coisas antigamente eram melhores. As vezes julgamos o passado desproporcionalmente mais positivamente do que o presente.
Você também pode alegar que as coisas tendem a evoluir e que pode ser um choque para a sociedade se acostumar com o “novo normal”. Mas…. eu acho que não.
Como disse, não é porque as coisas estão se tornando comuns que são normais.
Imagine que, do nada, uma nova recomendação viral surge nas redes sociais: usar capacete em todos os lugares. Dentro de casa, no mercado, no trabalho, na fila do banco.
— “Nunca se sabe quando algo vai cair do céu!”, dizem os influenciadores de segurança existencial.
No começo, você ri. Acha idiota. “Imagina, um capacete no café da manhã?”
Mas, como tudo hoje em dia, a idiotice vem embalada com argumentos “sensatos”.
— “É só uma precaução.” “Se te protege, qual o problema?”
E então... a tendência vira norma. E a norma vira regra.
Em 6 meses, quem não usa capacete começa a ser mal visto. Em 2 anos, é excluído de ambientes sociais. Em um 5 anos, vira lei: capacete obrigatório 24h por dia.
O “absurdismo” vai escalando cada vez mais e o normal tende a ser deturpado. E quando o absurdo se torna rotina — o bom senso vira crime.
Se a realidade é totalmente maleável, então podemos viver a experiência de mundo que quisermos. Basta querer!
Esse é um grande erro, independente da nossa vontade, dos nossos desejos e esforços, das nossas diferentes experiências de mundo... Independente disso tudo, o sol nasce e se põe, as folhas caem no outono. O céu às vezes é azul. Outras vezes, cinza e nublado...
- Pedro Calabrez
Hoje em dia não tem nem como ter certeza de mais nada, quem dirá que o céu é azul!
Seus ouvidos estão cheios de lixo
A música é um grande grande pilar que molda os pensamentos das pessoas. Você já imaginou como seria se as crianças passassem o dia inteiro ouvindo músicas que falam de crime, sexo, drogas e bebidas?
Ou se essas crianças passassem o dia inteiro fazendo dancinhas com essas músicas?
Pra mídia é metralha apontada
Sessão de rajada de bala dum dum
Jogou o vestido curto
Apertou o modo gostosa
A bebê goza nos milhão
Tá com a nata de carrão
A Laís pensa em dinheiro
E a Bruna pensa igual
Curti no Rio de Janeiro
Fode comigo na onda do ah, ah
Zero compromisso
Filmando a putaria
Ela gosta disso
Joga o rabetão
Na cara dos mais ricos“Levada mala” - Mc Ryan Sp
Ainda bem que isso não é verdade, imagina ver meu filho se emocionar com uma música do Oruam!1
Você deve ter aquela música que ouve e se lembra da sua infância, traz uma sensação tão boa do passado. Ou deve ter uma música que te faça lembrar de um ente querido falecido.
As músicas são grandes mensageiros, elas expressam sentimentos, angústias, fases de uma vida. Elas moldam pessoas.
Mas e quando as letras dessas músicas não agregam em nada? Ou pior, levam as pessoas a se alienarem?
Você pode alegar que o que você ouve não interfere em nada na sua vida, afinal você tem autocontrole para saber filtrar tudo o que consome.
Eu até entendo e concordo com isso, de fato é possível escutar alguma música por causa de uma batida, de um refrão ou um instrumental e ainda sim abominar o que é dito nela.
Mas a maioria das pessoas não conseguem fazer isso, especialmente os mais novos. Você se lembra quando seus pais falavam para não escutar Funk porque era só lixo cantado?
Eles estavam certos, porque de fato é.
Se você for um adulto e quiser escutar esse tipo de música, tudo bem, você já é responsável e sabe filtrar o que consome — ou pelo menos deveria.
Mas grande parte dos ouvintes de Funk e Trap não é o intelectual médio que escuta uma música por conta de sua melodia.
As pessoas ouvem e projetam suas vidas em premissas falsas. Em músicas que falam de ostentação, fama, putaria, drogas e bebidas.
E isso influencia para cacete na vida das pessoas.
Muitos compram roupas de luxo com o dinheiro que nem tem para serem parecidos com seus ídolos musicais. Ou querem ter os mesmos hábitos de sair e chapar o coco porque isso é descolado.
E eu também não venho aqui e falar para você só ouvir música clássica, chato pra cacete também.
Mas saiba filtrar o que você consome. Aquela ideia de que você é a média das pessoas que convive também se aplica ao que você ouve.
Você é a média das coisas que escuta, e isso não é nenhum exagero.
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Bomba! O novo Superman é Gay
Deixando as músicas de lado, e se os filmes destorcessem as histórias originais? E se o que foi contado for preconceituoso?
Imagine a seguinte história:
A família do Sr. Mário morava em uma pequena cidade do interior, sua família era descendente de alemães. Assim, ele tinha a pele clara, cabelo castanho e olhos azuis.
Ele foi um grande herói na cidade, ajudou várias famílias a se reerguerem após uma enchente que devastou suas casas, comércios e veículos por morarem perto dos rios.
Ele forneceu empregos em sua fazenda onde não era necessária a mão de obra, simplesmente para essas pessoas terem uma renda maior para se reestruturarem.
Passaram-se 50 anos, ele nem está mais vivo.
Até que alguns jovens com a mente revolucionária conseguem suas candidaturas para cargos políticos nessa pequena cidade.
Eles olham para a figura do Sr. Mário com desprezo:
— Como assim um homem branco é herói nessa cidade? Isso é extremamente preconceituoso e antiquado! Precisamos mudar essa história.
As pessoas da pequena cidade nem sabem toda a história dele, apenas sabem que ele foi muito importante para várias famílias que viviam ali.
Assim, esses jovens resolvem mudar pequenas partes da história para ser mais “inclusivo”.
Sr. Mário não é mais descente de alemão, ele agora é indígena.
Por quê? Simplesmente porque é preconceituoso e opressor uma “raça” que devastou tantos povos ser o símbolo de uma cidade — apesar do Sr. Mário ser uma pessoa bondosa e gentil, ele era branco, e como já se viu um branco ser herói de algo?!
E se a branca de neve não fosse mais branca, e sim parda? E se a pequena sereia fosse loira em vez de ruiva? E se o Superman for gay?
— Nossa, mas que preconceituoso, o que interfere essas coisas na sua vida, esses personagens nem existem!
Sim, você está certo — em partes. Mas eu te pergunto: se são só personagens... por que caralhos estão mudando tudo?
Sabe qual é o ponto? Isso não gera inclusão, gera exclusão.
A tentativa de incluir grupos minoritários mudando a história original, mudando uma Ariel de branca e ruiva para uma negra de cabelos escuros, não gera inclusão.
Gera revolta.
E não é porque as pessoas são preconceituosas, não é porque eu acho que o Superman ser gay é um absurdo que sou homofóbico. E sim porque você está alterando o material original.
Não precisa reinventar a roda.
Ao tentar mudar algo que foi feito de uma forma para ser “inclusivo” você acaba destorcendo a realidade.
Não é sobre dar espaço a todos. É sobre apagar o que já existia em nome de uma nova versão “aceitável”.
O problema não é ter diversidade. O problema é forçar diversidade onde ela nunca foi parte da essência — e depois acusar qualquer crítica de ser preconceito.
- Peter Jordan, Ei Nerd
E se fosse ao contrário? E se fizessem um pantera negra asiático? Tenho certeza que as militantes iam cair matando nas produtoras por alterarem a história original de um personagem negro — mesmo que fosse por outro grupo minoritário também.
As histórias devem ser contadas do jeito que sempre foram, mesmo que hoje em dia não façam mais sentido.
Devemos analisar com os olhos daquela época e não alterar para os olhos de hoje em dia.
Hoje temos ciência de certos absurdos do passado (como a escravidão) porque lemos e vimos a história como ela é. Se esses absurdos fossem alterados só porque são absurdos, não tardaria tanto para esses mesmos absurdos ressurgissem de outras formas.
É a ciência do errado que cria a consciência do certo.
A sociedade está perdida, não faça parte disso
Chega um ponto em que você olha ao redor e se pergunta: em que momento tudo isso foi normalizado?
Quando foi que o grotesco virou arte?
Quando o absurdo virou discurso?
Quando o desrespeito virou liberdade?
Vivemos numa era onde é mais aceitável defender uma ideia idiota do que chamá-la de idiota. Onde questionar virou ofensa. Onde o bom senso perdeu espaço — não por falta de argumento, mas porque agora ele "exclui demais".
O que estamos vendo não é evolução — é um rascunho apressado de mundo novo, feito às pressas por quem odeia o antigo, mas não entende nada de construção.
Trocar a base não é reformar. É demolir.
Mas entenda uma coisa: perceber não basta. Não se acomode. Não aceite o absurdo só porque ele vem com legenda de “inclusão”, “empatia” ou “progresso”.
Questione tudo. Recuse o emburrecimento disfarçado de liberdade.
Porque no final das contas, a sociedade está perdida — e você escolhe se vai fazer parte disso ou não.
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